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quarta-feira, 1 de abril de 2020

O valor Técnico e Cultural de uma Arte




                              O valor Técnico e Cultural de uma Arte

A capoeira, tem como filosofia o desenvolvimento do seu trabalho em vários níveis, seja buscando a elevação do nível técnico e teórico do capoeirista, seja utilizando a Capoeira como valioso recurso pedagógico, artístico e cultural, objetivando, entre outras, a profissionalização do capoeirista procurando resgatar o valor do Mestre de Capoeira como produtor e transmissor de cultura e vivência.  
A Filosofia da Escola do Mestre Chuvisco, visa promover a Capoeira e a cultura brasileira, usando-a como um importante veículo de integração social e desenvolvimento pessoal. Divulgar nossa cultura para todos os grupos sociais, mantendo vivas nossas raízes. A Escola do Mestre Chuvisco, entende a Capoeira como uma arte interdisciplinar que engloba vários aspectos esportivos, culturais, marciais e artísticos. Elevando  o desenvolvimento do seu trabalho em vários níveis, seja buscando a elevação do nível técnico e teórico do capoeirista, seja utilizando a Capoeira como valioso recurso pedagógico, artístico e cultural, objetivando, entre outras, a profissionalização do capoeirista procurando resgatar o valor do Mestre de Capoeira como produtor e transmissor de cultura e vivência. A Escola do Mestre Chuvisco procura contribuir para a formação de valores humanos e étnicos baseados no respeito, na socialização e liberdade, através de trabalhos que valorizam a cultura brasileira, tudo isso busca fortalecer e engrandecer o capoeirista no seu caráter, dignidade e valorização pessoal. Para a Escola do Mestre Chuvisco, a Capoeira é uma arte ancestral e futura, é a expressão viva da liberdade de um povo e deve ser praticada com reverência, merecendo de nossa parte respeito e atenção, transformando e preservando valores. Nosso trabalho, aponta para a necessidade de deixar a Capoeira livre para ser o que é. Para a Capoeira, assim como para  o camaleão, mudar é apenas preservar sua essência. As atividades da Escola do Mestre Chuvisco, estão fundamentadas em alguns ensinamentos do Mestre Bimba e  do Mestre Pastinha , no que diz respeito à Capoeira Regional, e da Capoeira  Angola, os quais unem-se para serem considerados como um todo: uma unidade em evolução. Assim, os fundamentos da Capoeira se expressam na preservação da sua tradição, na evolução técnica, no cuidado e no zelo da confecção dos instrumentos e uniformes, no aprimoramento técnico, no respeito mútuo ao trabalho básico do aprendizado, no domínio da coordenação motora, na rapidez de raciocínio, na musicalidade, na neutralização dos ataques por meio de esquivas, na velocidade, na eficiência, no equilíbrio psicológico e na união dos seus  componentes dentre outros. A organização  fundada  pelo  Mestre Chuvisco, com sede em Ilhéus-Bahia-Brasil.,  desenvolveu uma filosofia e metodologia para o ensino da Capoeira seguindo os conceitos inovadores . A sua concepção para a Escola do Mestre Chuvisco é de uma associação que evolua e se adapte às mudanças da sociedade, sem perder as referências do passado e de sua história. Uma organização que promova a Capoeira, para que ela expresse seu potencial como uma arte internacionalmente respeitada, mantendo sua dignidade, caráter, história e tradições. A Escola do Mestre Chuvisco é dirigida pelo Mestre Chuvisco e sua esposa Professora Railda Barreto.   
Visando  contribuir para a formação de valores humanos e étnicos baseados no respeito, na socialização e liberdade através de trabalhos que valorizam a cultura brasileira, tudo isso, buscando fortalecer e engrandecer o capoeirista no seu caráter, dignidade e valorização pessoal.

Com o objetivo de fomentar e promover a Capoeira e a cultura brasileira usando-as como um importante veículo de integração social e desenvolvimento pessoal. É parte de nossa filosofia, divulgar nossa cultura para todos os grupos sociais, mantendo vivas nossas raízes filosóficas.   

terça-feira, 31 de março de 2020

História do Abadá

Abadá


  O abadá pode se referir a vários itens de vestuário: um tipo de bata ou túnica branca usada pelos muçulmanos que aportavam no Brasil como escravos, o uniforme dos trabalhadores portuários no Brasil, as calças usadas pelos capoeiristas ou uma camisa vendida em um carnaval ou produção teatral para promover o evento.
É uma palavra de origem africana, do yorubá, trazida pelos negros malês para a Bahia.
Assim também é chamada, até hoje, a indumentária dos capoeiristas. É provável que essa bata que servia as orações, também vestisse os jogadores da capoeira durante suas rodas.
Existe a lenda de que capoeiristas usavam branco como forma de demonstrar sua paz: os melhores mestres da capoeira mantinham seus abadás impecáveis depois da luta.
No Carnaval de 1993, o designer e carnavalesco Pedrinho da Rocha, o músico Durval Lelys, da Banda Asa de Águia, e o Bloco Carnavalesco Eva lançaram um novo tipo de fantasia para substituir as antigas mortalhas. Em homenagem ao Mestre Sena, antigo capoeirista e amigo, o designer batizou a nova fantasia de abadá que logo virou sucesso em todo o Brasil e terminou por popularizar essa palavra. Alguns dicionários, como o Caldas Aulete (o Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa), citam apenas a versão carnavalesca; a Grande Enciclopédia Larousse, no entanto, é mais completa, citando os dois usos da palavra e sua etimologia.

O Abadá na Capoeira.
Mestre Chuvisco e Professora Railda Escola Ginga que Educa 
  Os abadás originalmente sempre foram brancos. Abadás de capoeira são geralmente de cor branca com o logotipo da escola que pratica a Capoeira (geralmente na perna esquerda). No entanto, existem abadás genéricos que algumas escolas treinam, reservando seus abadás originais para manifestações. Além disso, algumas escolas de Capoeira não permitem nenhuma outra calça de exercício para treinamento. Várias escolas dizem que o branco é como um símbolo de pureza, representando a arte marcial pura da Capoeira. Acredita-se também que a cor branca tem vínculos religiosos, tornando-o apropriado para demonstrações de Capoeira. Muitos capoeiristas acreditam que a capoeira é de natureza religiosa, e dão a maior forma de respeito a sua arte marcial praticada. Assim, a cor branca é sempre usada para os uniformes de treino.
Evolução da Capoeira e do Abadá
A Capoeira mistura luta e dança e usa agilidade e habilidade do jogador para equilibrar um diálogo com seu parceiro e uma estratégia que o levará a assumir de uma forma elegante o domínio da luta. O uso de chutes representa os movimentos mais utilizados na roda de capoeira, mesmo que alguns capoeiristas tenha um jogo limpo e sóbrio que envolve mais movimentos e malícia do que os movimentos em si.
Com o nascimento da arte na década de 1970 e de um estilo de capoeira que ajudou à ser introduzida até mesmo em shows e no folclore, os capoeiristas rapidamente integraram novos movimentos tornando-se mais ágeis e usando a flexibilidade dos atletas, muitas vezes formados a partir de seus primeiros anos de vida.
Esta evolução relativamente recente da arte da Capoeira tem contribuído cada vez mais para a adoção de roupas mais confortáveis para a realização dos movimentos explosivos e tônico que os capoeiristas usam. Tradicionalmente, os capoeiristas usavam só calças e praticavam seus movimentos de pé e a tronco nu. Mais recentemente, calças mais soltas e flexíveis foram criadas, muitas vezes de material sintético e foi inserida na vestimenta e é freqüentemente chamado de abadá de capoeira.
O branco (tradicional) ou outras cores (normalmente para identificar a afiliação da escola ), o abadá é uma característica distintiva da prática contemporânea, bem como seu instrumento principal, o berimbau.
Abadá no Carnaval.
Abadás de carnaval podem ser de qualquer tipo de camisa, com cores arbitrárias e logotipos estampados. No Carnaval de Salvador é muito utilizado nos blocos carnavalescos da cidade.

Referências:
 Miatello, André (2017). «RECITA, EM NOME DO TEU SENHOR: As raízes judaico-cristãs do movimento proto-islâmico e os profetismos na Península Arábica (séc. VII E.C.)» (PDF). UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Consultado em 26 de novembro de 2019
 «Abadá – Colorful Shirts vs. Colorless Pants pt. Abadá - Camisas Coloridas vs. Calças Incolores» 🔗 (em inglês). Eyes On Brazil. 25 de abril de 2008. Consultado em 18 de julho de 2012
 «História do Abadá». Carnaval em Salvador.net. Consultado em 18 de julho de 2012. Arquivado do original em 13 de dezembro de 2013
 «afinal, o que é abadá ?». Carnaxe.com. Consultado em 18 de julho de 2012
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