Redes socials

sábado, 11 de maio de 2019

A QUESTÃO DA LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS. LEI ÁUREA




    A aproximadamente durante três séculos e meio, o negro foi a sustentação da economia brasileira.     Apesar disso ele era considerado um ser inferior. Muitas pessoas não consideravam o negro como um ser humano, e a violência  com que era tratado levou-o a muitas vezes a se revoltar. Muitas formas de lutas pela libertação que levaram os negros a formarem os quilombos, com destaque em especial para o Quilombo do Palmares em Alagoas.                                                                                                                                                   

                                     O BILL ALBERDEEN  e a LEI EUZÉBIO DE QUEIROZ                                
    
    No início do século XIX, O Brasil começou a sofrer pressões inglesas para acabar com o tráfico negreiro. Por duas vezes, o Brasil se comprometeu com a Inglaterra para acabar com o tráfico de negros e não cumpriu. Foi então que, a Inglaterra, em 1845, decretou o Bill Aberdeen. Onde a Marinha tinha o direito de aprisionar qualquer navio negreiro. Os traficantes perderiam os navios, as cargas e seriam julgados na Inglaterra.
    Com essa luta, os ingleses pretendiam, transformar os negros em assalariados, com poder de comprar e assim aumentariam os mercados consumidores dos produtos ingleses.                                       Cinco anos depois o Brasil acabou, com o tráfico de escravos. Em 1850 foi decretada a Lei Euzébio de Queiroz, que determinava a extinção definitiva do tráfico negreiro para o Brasil.                                  

                   POR QUE OS NEGROS NÃO COMEMORAM O 13 DE MAIO, DIA DA ABOLIÇÃO   
                                                                         DA ESCRAVATURA                                              
                                                
     A Lei Áurea foi assinada pela princesa Isabel em 13 de maio de 1888. Essa Lei aboliu oficialmente a escravidão no Brasil. No entanto, essa data não é comemorada pelo movimento negro. A razão é o tratamento dispensado aos que tornaram ex-escravos. Porque faltou criar CONDIÇÕES para que população negra pudesse ter um tipo de inserção digna na sociedade. Disse  Luzia Barros que ex-ministra da Secretária de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR).
    Após o fim da escravidão, de acordo com o sociólogo Florestan Fernandes ( 1920 - 1995), Em sua obra " A integração do negro na sociedade de classes", de 1964, as classes dominantes não contribuíram para a inserção dos escravos no novo formato de trabalho.
    "Os senhores, foram eximidos da responsabilidade pela manutenção e segurança dos libertos, sem que o Estado, a igreja ou qualquer outra instituição assumissem encargos especiais, que tivessem por objeto prepara-los para o novo regime de organização  da vida e do trabalho diz o texto de acordo com a Bairros, houve, então, um debate sobre a necessidade de prover alguns recursos a população de recém-saída da condição de escrava. Esse recurso, que seria o acesso a terra, importante para que as famílias iniciassem uma nova vida, não foi concedido aos negros. Mesmo o já precário espaço no mercado de trabalho que era ocupado por essa população , passou a ser destinado a trabalhadores brancos ou estrangeiros.
    Integrante da União de Negros pela igualdade (Unegro), Alexandre Braga explica que o 13 de maio entrou para a história do país, então não tem como negar o fato. Agora, para o movimento negro, essa data é algo a ser reelaborado, porque houve uma Abolição Formal, mas os Negros continuaram EXCLUÍDOS DO PROCESSO SOCIAL.       
    "Essa data é, desde o início dos anos 80, considerada pelo movimento negro Um dia Nacional de Luta Contra o Racismo
    Nesse cenário de exclusão e discriminação, estão acontecendo."Nos últimos anos, o governo adotou um conjunto de Políticas Sociais que, aliadas à política de valorização do salário mínimo, criou condições de aumento da renda da população negra."






                                        A INCLUSÃO DO NEGRO AINDA É META


    Apesar dessas políticas, tanto a ex-ministra quanto Braga entendem que ainda há muito por fazer.        O representante da Unegro cita algumas das expressões do racismo e das desigualdades,  no país." No congresso, menos de 9%  dos parlamentares são negros, enquanto que a população que se declara negra, no Brasil, chega a 51%. Estamos vendo  manifestações de racismo nos esportes principalmente no futebol.
                                 

                             "Ainda temos muito a caminhar, rumo a não discriminação do negro
                               Que com a abolição da escravatura, foi jogado a própria sorte."





     
                                                       Por professora: Railda Santana 
                                                                               e
                                                                  Mestre Chuvisco

Nenhum comentário:

Postar um comentário